Autoestima do
disléxico necessita ser trabalhada. Autoestima do disléxico precisa de ser
construída passo a passo, isto porque todos os dias na escola, o disléxico
enfrenta o fracasso, desde a escrita até à matemática. Assim, o disléxico
constata que não consegue fazer o que os outros fazem e considera-se burro, estúpido.
Dislexia não é visível, mas é real
E como a dislexia
não é como partir um braço – visível – o próprio sistema escolar promove este
tipo de pensamento:
“- Oh, tem o braço
partido, claro que não consegue escrever, isso não tem nada a ver com inteligência!”
Mas ninguém diz:
“- Oh, claro que
não consegue ler, o cérebro funciona de forma diferente, mas não há nada de
errado com a sua inteligência!”
Como trabalhar a autoestima do
disléxico
Torna-se, assim,
importante trabalhar a autoestima e auto confiança de cada criança ou jovem
disléxico. Só palavras não são suficientes para motivar o disléxico, ele
precisa de perceber na prática que é capaz e inteligente como os demais.
Sugestão:
Pegue numa folha e
divida-a em duas colunas. De forma objetiva e verdadeira escreva numa coluna Coisas em que eu sou bom e noutra coluna
Coisas em que eu sou menos bom.
Provavelmente terá
duas colunas assim:
Coisas em que eu sou bom
·
Nadar
·
Basquetebol
·
Desenhar
·
Tomar conta do meus ratos
·
Pintar
·
Fazer rir
·
Ajudar os outros
·
Decorar
Coisas em que sou menos bom
·
Soletrar
·
Ler
·
Escrever
·
Calcular
Constatem juntos
que afinal a lista de defeitos é
menor e portanto o disléxico tem razões para se sentir bem e apreciar a sua
personalidade.
Sem comentários:
Enviar um comentário