quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

Autoestima do disléxico


Autoestima do disléxico necessita ser trabalhada. Autoestima do disléxico precisa de ser construída passo a passo, isto porque todos os dias na escola, o disléxico enfrenta o fracasso, desde a escrita até à matemática. Assim, o disléxico constata que não consegue fazer o que os outros fazem e considera-se burro, estúpido.







Dislexia não é visível, mas é real
E como a dislexia não é como partir um braço – visível – o próprio sistema escolar promove este tipo de pensamento:
“- Oh, tem o braço partido, claro que não consegue escrever, isso não tem nada a ver com inteligência!”
Mas ninguém diz:
“- Oh, claro que não consegue ler, o cérebro funciona de forma diferente, mas não há nada de errado com a sua inteligência!”
Como trabalhar a autoestima do disléxico
Torna-se, assim, importante trabalhar a autoestima e auto confiança de cada criança ou jovem disléxico. Só palavras não são suficientes para motivar o disléxico, ele precisa de perceber na prática que é capaz e inteligente como os demais.
Sugestão:
Pegue numa folha e divida-a em duas colunas. De forma objetiva e verdadeira escreva numa coluna Coisas em que eu sou bom e noutra coluna Coisas em que eu sou menos bom.
Provavelmente terá duas colunas assim:
Coisas em que eu sou bom
·         Nadar
·         Basquetebol
·         Desenhar
·         Tomar conta do meus ratos
·         Pintar
·         Fazer rir
·         Ajudar os outros
·         Decorar

Coisas em que sou menos bom
·         Soletrar
·         Ler
·         Escrever
·         Calcular
Constatem juntos que afinal a lista de defeitos é menor e portanto o disléxico tem razões para se sentir bem e apreciar a sua personalidade.

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