terça-feira, 3 de junho de 2014

O que é Bullying?




Você sabia que o bullying não é apenas quando alguém bate em você ou quando o valentão do pedaço chama você de nomes que você não gosta?  

O bullying é um termo ainda pouco conhecido do grande público. De origem inglesa e sem tradução ainda no Brasil, é utilizado para qualificar comportamentos agressivos no âmbito escolar, praticados tanto por meninos quanto por meninas. Os atos de violência (física ou não) ocorrem de forma intencional e repetitiva contra um ou mais alunos que se encontram impossibilitados de fazer frente às agressões sofridas. Tais comportamentos não apresentam motivações específicas ou justificáveis. Em última instância, significa dizer que, de forma “natural”, os mais fortes utilizam os mais frágeis como meros objetos de diversão, prazer e poder, com o intuito de maltratar, intimidar, humilhar e amedrontar suas vítimas.


Quais são as formas de bullying? São eles:


* Verbal (insultar, ofender, falar mal, colocar apelidos pejorativos, “zoar”);

Xingamento, fazer comentários ofensivos, ou fazer piadas sobre a religião de uma pessoa, gênero, etnia, condição socioeconômica, ou a forma como eles olham para você e etc.

“46,5% Dos casos de bullying nas escolas é do tipo verbal. A agressão verbal é quando um valentão provoca alguém diariamente”.

Inclui espalhar rumores ou histórias sobre alguém, contar aos outros sobre algo que foi dito para você em particular. Ou seja a fofoca pura e simples. Por exemplo: insinuar que alguém é gay, e etc.

“Bullying indireto é responsável por 18,5% de todo o bullying”.



  Física e material (bater, empurrar, beliscar, roubar, furtar ou destruir pertences da vítima);

       Ou seja qualquer contato físico que possa ferir uma outra pessoa, tais como: bater, chutar, dar socos, etc. Tomar algo que pertence a outra pessoa e destruir em seguida. Por exemplo, alguém que derruba você da bicicleta intencionalmente é bullying físico.

“Em escolas de ensino fundamental e médio, 30,5% dos casos de bullying é físico”.



  Psicológica e moral (humilhar, excluir, discriminar, chantagear, intimidar, difamar);

           Intimidação é quando um valentão ameaça alguém e essa pessoa fica assustada o suficiente para fazer tudo que o valentão quer.
      
É quando se exclui alguém de um grupo de propósito. Crianças com síndromes são vítimas desse tipo de bullying  . No ambiente escolar acontece muito também; tirar sarro de alguém, apontando suas diferenças também se caracteriza alienação social.



        *  Sexual (abusar, violentar, assediar, insinuar);

           Este é mais comum quando acontece com meninas. Os principais focos do agressor são as meninas que se desenvolvem mais rápido ou que são muito atraentes.




    *   Virtual ou Cyberbullying (bullying realizado por meio de ferramentas tecnológicas: celulares, filmadoras, internet etc).

      É uma extensão dos outros tipos, mas virtualmente, o que pode ser feito através de um perfil anônimo, ou não identificável. Pode ser uma ameaça, zombação direta com a vítima, fofoca entre um grupo de pessoas para excluir a pessoa ou alguma armação para um posterior tipo de bullying que ocorrerá pessoalmente.



Para saber!
Estudos revelam um pequeno predomínio dos meninos sobre as meninas. No entanto, por serem mais agressivos e utilizarem a força física, as atitudes dos meninos são mais visíveis.
Já as meninas costumam praticar bullying mais na base de intrigas, fofocas e isolamento das colegas. Podem, com isso, passar despercebidas, tanto na escola quanto no ambiente doméstico.

O cyberbullying

Uma das formas mais agressivas de bullying, que ganha cada vez mais espaços sem fronteiras é o cyberbullying ou bullying virtual. Os ataques ocorrem por meio de ferramentas tecnológicas como celulares, filmadoras, máquinas fotográficas, internet e seus recursos (e-mails, sites de relacionamentos, vídeos). Além de a propagação das difamações ser praticamente instantânea o efeito multiplicador do sofrimento das vítimas é imensurável. O cyberbullying extrapola, em muito, os muros das escolas e expõe a vítima ao escárnio público. Os praticantes desse modo de perversidade também se valem do anonimato e, sem nenhum constrangimento, atingem a vítima da forma mais vil possível. Traumas e consequências advindos do bullying virtual são dramáticos.


Quais são os principais problemas que uma vítima de bullying pode enfrentar na escola e ao longo da vida?

As consequências são as mais variadas possíveis e dependem muito de cada indivíduo, da sua estrutura, de vivências, de predisposição genética, da forma e da intensidade das agressões. No entanto, todas as vítimas, sem exceção, sofrem com os ataques de bullying (em maior ou menor proporção). Muitas levarão marcas profundas provenientes das agressões para a vida adulta, e necessitarão de apoio psiquiátrico e/ou psicológico para a superação do problema.
Os problemas mais comuns são: desinteresse pela escola; problemas psicossomáticos; problemas comportamentais e psíquicos como transtorno do pânico, depressão, anorexia e bulimia, fobia escolar, fobia social, ansiedade generalizada, entre outros. O bullying também pode agravar problemas preexistentes, devido ao tempo prolongado de estresse a que a vítima é submetida. Em casos mais graves, podem-se observar quadros de esquizofrenia, homicídio e suicídio.

quinta-feira, 20 de março de 2014

21/03 Dia Internacional da Síndrome de Down.


Pessoas especiais tem o dom de transmitir o amor, calor, energia e aquecer os corações...
Que os anjos iluminem seus caminhos para expandir a felicidade por onde forem
E lhes fortaleçam na simplicidade do amor.



Fonte texto e imagem: Raquel Cristina Bissacot.

quarta-feira, 19 de março de 2014

Querida futura mamãe: um recado dos filhos com Síndrome de Down

Porque às vezes, algumas palavras de incentivo e apoio é tudo o que precisamos para erguer a cabeça e continuar a viver.

A ideia de ter um filho com Síndrome de Down pode ser assustadora, pois isso significa ter de lidar com milhares de situações e emoções um tanto mais delicadas. Por vezes, pode ser estressante todas a emoções e preocupações que surgem na mente e no coração.
Uma mãe descobriu que o filho tanto desejado nascerá com Síndrome de Down. Ela, então, escreveu à associação CoorDown, em busca de auxílio, pois não sabia se conseguiria lidar com esta situação. Confira a resposta no vídeo abaixo: 


Fonte: http://obviousmag.org/sphere/2014/03/querida-mae.html

Este vídeo vai te fazer refletir sobre a criação dos seus filhos

“As crianças veem. As crianças fazem.” É essa a mensagem que está por trás do vídeo criado pela National Association for Prevention of Child Abuse and Neglect (Associação Nacional para a Prevenção do Abuso e Negligência de Crianças) para alertar os pais sobre a criação de seus filhos. Durante 60 segundos são mostradas crianças imitando comportamentos negligentes de seus próprios genitores, como fumar, brigar no trânsito... Apesar do teor chocante das imagens, elas deixam um lembrete para que os pais sejam mais conscientes de suas ações.

Fonte: http://www.brasilpost.com.br/2014/02/28/video-criacao-filhos_n_4873143.html

Menina de 4 anos está recebendo tratamento psiquiátrico por vício em iPad

A relação das crianças com a tecnologia pode ser muito enriquecedora, mas também prejudicial para sua saúde. Uma menina de 4 anos de idade está recebendo tratamento psiquiátrico para se livrar de seu vício em iPad e, assim como outras crianças, ela está apresentando transtornos compulsivos por começar a usar tablets precocemente — a menina é considerada a mais nova viciada em tecnologia da Grã-Bretanha. A notícia saiu no News.com.au.


Os médicos que cuidam do caso afirmam que a menina está tão viciada nos jogos presentes no iPad de seus pais que sofre de crises de abstinência quando lhe é tirado o aparelho. A notícia surge alguns após uma nova pesquisa provar que metade dos pais permite que seus filhos pequenos usem seus smartphones e tablets, e, em muitos casos, por quatro ou mais horas consecutivas.

O conteúdo do Canaltech é protegido sob a licença Creative Commons (CC BY-NC-ND). Você pode reproduzi-lo, desde que insira créditos COM O LINK para o conteúdo original e não faça uso comercial de nossa produção. 
O psiquiatra da menina, Dr. Richard Graham, da Capio Nightingale Clinic em Londres, Inglaterra, afirmou que devem existir muitos casos de vício em eletrônicos, como o da pequena britânica. Ele recomendou aos pais que buscassem ajuda o quanto antes para evitar que os problemas se agravassem. Para ter uma ideia, a clínica do Dr. Richard arrecada cerca de R$ 49 mil ao mês com seu programa de "desintoxicação de eletrônicos", realizando tratamentos psiquiátricos com pessoas que chegam a ficar 36 horas online e até manter 20 perfis distintos no Facebook.
"Não deixe seu iPad por aí, porque se você fizer isso, as crianças irão ver todas as suas lindas cores e também irão querer usá-lo. Elas não têm capacidade para lidar com isso e podem ficar viciadas, reagindo com birras e comportamentos incontroláveis, quando os eletrônicos lhes são afastados", explicou o médico.
Especialistas afirmam que os tablets e smartphones se tornaram os novos brinquedos de bebês e crianças e, por isso, os pais devem estar atentos.

Fonte: http://canaltech.com.br/noticia/saude/Menina-de-4-anos-esta-recebendo-tratamento-psiquiatrico-por-vicio-em-iPad/

segunda-feira, 10 de março de 2014

MEDITAÇÃO nas ESCOLAS diminui violência e aumenta notas de alunos

Colégios de São Francisco, nos Estados Unidos, conseguiram melhorar as notas, aumentar a concentração, baixar a violência e diminuir o estresse dos alunos incluindo no currículo uma prática simples: a meditação.



A fórmula mágica, chamada de "Quiet Time" é feita 2 vezes por dia. E deu tão certo, que a meditação foi estendida também a pais e professores. A Visitatin Valley Middle School foi a primeira escola de incorporar a meditação em 2007. No bairro, os tiroteios eram constantes e todo mundo conhece alguém que foi baleado, ou que baleou outra pessoa. Os alunos brigavam nos corredores, insultavam professores, etc. No primeiro ano da meditação, as suspensões dos estudantes diminuíram 45 por cento. Quatro anos depois elas se tornaram as mais baixas da cidade. E ao contrário de antes, a frequência aumentou 98 por cento e as notas também subiram. Nas avaliações anuais de saúde escolar, os alunos da Visitatin Vale foram os mais felizes de toda São Francisco. No Burton, outra escola que tem meditação, foram relatados níveis muito baixos de estresse e alto desempenho educacional. Curiosamente houve uma alta performance em linguagem e ainda melhor em Matemática. "Nossos estudos revelam a importância dos fatores sócioemocionais para melhorar a vida das crianças. Não importa apenas os acadêmicos. E nesse ponto é onde a meditação tem um impacto vital", comemora Richard Carranza, Superintendente e um dos responsáveis pelo programa. Boa estratégia para adotar nos colégios brasileiros?




Fonte: Só Notícia Boa

sexta-feira, 7 de março de 2014

Panlexia


Quando a criança inicia o processo de leitura e escrita pode ocorrer algumas falhas na associação de letras e sons, na compreensão das palavras e de textos e mesmo sendo inteligente e sem apresentar deficiências neurológicas, porém, poderá apresentar um obstáculo associado a uma deficência de aprendizado que afeta o desenvolvimento adequado: a dificuldade específica de leitura.
Ao falar a língua portuguesa acontecem diferenças estruturais entre a língua falada, linguagem escrita e entre a estrutura da língua a ser aprendida, por exemplo, a presença do n ou m troca o som da vogal anterior. Uma das maiores dificuldades de uma criança que apresenta dificuldade específica em leitura é fazer a associação entre a letra e o som.
Medidas preventivas e práticas pedagógicas remediativas precoces deveriam ser aplicadas para evitar dificuldades específicas de linguagem e para tratar de problemas perceptivos já no início da vida escolar a fim de evitar ameaçar a autoimagem do aluno e de desenvolver problemas emocionais e sociais desnecessários que poderão marcar negativamente a vida escolar.
Vários pesquisadores buscam alternativas para minimizar os efeitos deste distúrbio e quando Pamela Kvilekval esteve no Brasil pela primeira vez em 2004, um grupo seleto de profissionais tiveram a oportunidade de conhecê-la e receber formação para aplicação de seu método, chamado de Método Panlexia – Reeducação das Dificuldades Específicas de Leitura e Escrita. Eu tive o privilégio de participar desta formação e ser uma das capacitadoras do método (com autorização assinada pela autora) para desenvolver sua metodologia.
Por vários anos Pamela pesquisou e aplicou o seu método em escolas americanas, inglesas e italianas na reabilitação de pessoas com dificuldades de aprendizagem em leitura e escrita e à partir de 2004 pesquisou e aplicou esse Programa Remediativo de Ensino para as Dificuldades Específicas de Linguagem em: Leitura, Escrita, Soletração, Compreensão e Composição de um Texto, aqui no Brasil, em Curitiba/PR. Seu método foi embasado nos trabalhos do Dr. Jesse Williams Grimes que por muitos anos teve a Pamela como assistente e coordenadora do seu Programa de Dificuldades de Aprendizagem das Escolas Públicas Newton, em Massachusetts (EUA). Pamela foi beneficiada com a oportunidade de observar, desenvolver e inteirar-se, na prática, de toda organização do programa nas Escolas Públicas de Andover, em Massachusetts, aplicando o programa do Dr. Grimes. Partindo desta experiência organizou seu próprio Programa para Dificuldades de Aprendizagem. Pamela valoriza a necessidade da integração dos sentidos, para um processamento efetivo da informação. Para ela, “a informação nova tem que se relacionar com a previamente apreendida e integrar-se àquela, para que possamos utilizá-la.” (Kvilekval, 2005, p.08) Para processar a informação utilizam-se os canais sensórios e cada canal pode ser usado em maior ou menor extensão. Para uma pessoa ter condições de decodificar um símbolo escrito, necessita estar consciente de que a letra (grafema) está associada a um som (fonema) específico e ela necessita ter a consciência de toda sensação dos movimentos que a boca e a língua realizam quando se emite um determinado som. Essa associação tem de ser percebida conscientemente para posteriormente automatizar. As pessoas que não apresentam dificuldades perceptivas conquistam facilmente essa habilidade sem treinamento explícito, o que não ocorre de maneira geral com uma grande porcentagem de crianças. Sabe-se que há crianças que conseguem aprender a ler sozinhas e de forma natural. A falta de habilidade para aprender “naturalmente” a ler, escrever, soletrar e compreender a linguagem escrita ocorre quando falta o processamento eficiente da informação sensória. Cada vez mais se observa a preocupação de professores que se sentem impossibilitados diante do “aluno problema” por não conseguirem “diagnosticar” adequadamente o que está ocorrendo com seu aluno e este acaba sendo rotulado de “preguiçoso”, “hiperativo” e “desmotivado”, quando, na verdade, o que apresenta é uma dificuldade específica de linguagem e a angústia aumenta no que tange ao processo de reabilitação desta dificuldade.
Quando a criança não consegue corresponder adequadamente à construção de um conhecimento, sente-se frustrada e pode desenvolver problemas emocionais, comportamentais e relacionais por não poder entender a sua incapacidade e de ser bem sucedida, como em outras áreas da sua aprendizagem, resultando em atitudes não muito adequadas socialmente. Sabe-se que são alunos inteligentes, espertos, mas apresentam uma dificuldade específica em: leitura, escrita e soletração; na organização de seus pensamentos ou de transcrevê-los no papel; na extração das ideias principais de uma comunicação escrita; na tarefa de se lembrar de instruções ou de informações sequenciais.
Para Pamela, o professor poderia favorecer-se se tivesse uma formação capaz de habilitá-lo a realizar uma avaliação diagnóstica (conhecer o nível de instrução que seu aluno se encontra) e uma proposta pedagógica orientada com treinamento para aplicar técnicas pedagógicas específicas diferenciadas a fim de favorecer todos os tipos de alunos. E complementa que, há necessidade de modificar essa situação já que em todo mundo cinquenta por cento da população apresenta algum sintoma que pode ser classificado como “problema perceptivo”. (Kvilekval, 2005) Portanto, ao identificar precocemente problemas de aprendizagem de uma criança, problemas perceptivos, pais e professores poderão fazer muito para ajudar seus filhos e alunos a não sofrerem no seu dia a dia escolar. Os benefícios de se utilizar um programa efetivamente bem estruturado para auxiliá-los, diminuirão as incidências de dificuldades na aprendizagem.
Conheça o Método Panlexia para favorecer os seus alunos e a sua prática pedagógica!
sucedida, como em outras áreas da sua aprendizagem, resultando em atitudes não muito adequadas socialmente. Sabe-se que são alunos inteligentes, espertos, mas apresentam uma dificuldade específica em: leitura, escrita e soletração; na organização de seus pensamentos ou de transcrevê-los no papel; na extração das ideias principais de uma comunicação escrita; na tarefa de se lembrar de instruções ou de informações sequenciais.

 Entre em contato www.adrianalucchin.com.br

Fonte:  http://www.superinformado.com.br/destaque/metodo-panlexia-%E2%80%93-reeducacao-da-leitura/

terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Quais são os sintomas do Transtorno de Aprender? Como identificar os Transtornos de Aprendizagem? Quando a família e a escola devem procurar ajuda de uma avaliação profissional? Como o TA é diagnosticado? Há tratamento?

Quais são os sintomas do Transtorno de Aprender?

Os sintomas devem estar presentes desde os primeiros anos de vida do indivíduo, caracterizando um desempenho pelo menos dois anos abaixo do esperado pela escolarização e idade cronológica, persistindo ao longo de sua vida.
 Em muitos quadros de Transtorno de Aprendizagem identifica-se a  presença de antecedentes familiares, justificando grau de hereditariedade.



Como identificar os Transtornos de Aprendizagem?

Podem ser identificados na leitura, na escrita e na matemática. Entenda:
* na leitura, caracteriza-se por dificuldades específicas em compreender palavras escritas, denominado como Dislexia.
* na escrita percebemos inabilidades quanto a ortografia, caligrafia e capacidade em compor textos o que identifica quadros como Disgrafia ou Disortografia;
* na matemática quando apresenta dificuldades específicas em manejar números, aquisição de conceitos matemáticos e limitações quanto ao pensamento lógico-matemático caracterizando o quadro de Discalculia.


Quando a família e a escola devem procurar ajuda de uma avaliação profissional?


Quando o comprometimento escolar não for correspondido de acordo com o esperado, levando em consideração o contexto bio-psico-social, deve-se fazer diagnóstico diferencial. Os transtornos de matemática, de leitura e escrita ocorrem com mais frequência.


A que profissionais recorrer?

Geralmente a psicopedagogos e fonoaudiólogos, sendo necessário, estes profissionais solicitarão um acompanhamento com equipe multidisciplinar.


Como o TA é diagnosticado? Há tratamento?

Segundo o DSM-IV-TR, os transtornos de aprendizagem são diagnosticados quando os resultados do paciente em testes padronizados e individualmente administrados de leitura, matemática ou expressão escrita e abaixo do esperado para sua idade, escolarização e nível de inteligência.

O tratamento para os transtornos de aprendizagem é sempre multidisciplinar, focado nas áreas de maior dificuldade de seus portadores. É preciso que o paciente seja submetido a uma avaliação detalhada e, assim, será possível ajudá-lo a potencializar e criar estratégias para que obtenha um sucesso na área acadêmica.


Fonte: Marina E. Alves Guimarães – Fonoaudióloga – CRFª7480/MG
Departamento de Distúrbios de Aprendizagem relacionados à visão
Hospital de Olhos - Dr. Ricardo Guimarães


segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Quais são os principais Transtornos de Aprendizagem?

De acordo com o CID – 10  e com o DSM-IV existem basicamente três tipos de transtornos específicos:
·        da leitura,
·        da  matemática,
·        da expressão da escrita.

A caracterização geral desses transtornos de aprendizagem não difere muito entre os dois manuais, veja.


Transtorno da leitura


Caracterizado por uma dificuldade específica em compreender palavras escritas. Dessa forma, pode-se afirmar que se trata de um transtorno específico das habilidades de leitura, em que foram eliminadas todas as outras causas.

O DSM-IV classifica como critérios diagnósticos para o Transtorno da Leitura:
• Rendimento da capacidade de leitura, como correção, velocidade ou compreensão da leitura, significativamente inferior à média para a idade cronológica, capacidade intelectual e nível de escolaridade do indivíduo.
•A dificuldade de leitura apresentada pelo indivíduo interfere de modo significativo nas atividades cotidianas que requeiram habilidades de leitura. 
• Sob a presença de algum déficit sensorial, as dificuldades de leitura excedem aquelas habitualmente a este associadas. 
• A leitura oral se caracteriza por distorções, substituições ou omissões, e junto com a leitura silenciosa vem acompanhada por lentidão e erros na compreensão do texto.


Transtorno da matemática



Também conhecido como discalculia, não é relacionado à ausência de habilidades matemáticas básicas, como contagem, e sim à forma com que a criança associa essas habilidades com o mundo que o cerca. A aquisição de conceitos matemáticos, bem como de outras atividades que exigem raciocínio, é afetada nesse transtorno, cuja baixa capacidade para manejar números e conceitos matemáticos não é originada por lesão ou outra causa orgânica. Falha na aquisição da capacidade e na habilidade de lidar com conceitos e símbolos matemáticos. Basicamente, a dificuldade está no reconhecimento do número e do raciocínio matemático. 

O Transtorno da Matemática, segundo o DSM-IV, é caracterizado por:
• A capacidade matemática para a realização de operações aritméticas, cálculo e raciocínio matemático, encontra-se substancialmente inferior à média esperada para a idade cronológica, capacidade intelectual e nível de escolaridade do indivíduo.
• As dificuldades da capacidade matemática apresentadas pelo indivíduo trazem prejuízos significativos em tarefas da vida diária que exigem tal habilidade. 
• Em caso de presença de algum déficit sensorial, as dificuldades matemáticas excedem aquelas geralmente a este associadas. 
• Diversas habilidades podem estar prejudicadas nesse transtorno, como as habilidades linguísticas (compreensão e nomeação de termos, operações ou conceitos matemáticos, e transposição de problemas escritos em símbolos matemáticos), perceptuais (reconhecimento de símbolos numéricos ou aritméticos, ou agrupamento de objetos em conjuntos), de atenção (copiar números ou cifras, observar sinais de operação), e matemáticas (dar sequência a etapas matemáticas, contar objetos e aprender tabuadas de multiplicação).


Transtorno da expressão escrita



Refere-se apenas à ortografia ou caligrafia, na ausência de outras dificuldades da expressão escrita. Nesse transtorno, geralmente existe uma combinação de dificuldades na capacidade de compor textos escritos, evidenciada por erros de gramática e pontuação dentro das frases, má organização dos parágrafos, múltiplos erros ortográficos, na ausência de outros prejuízos na expressão escrita. Falha na aquisição da escrita; implica uma inabilidade ou diminuição no desenvolvimento da escrita.

O Transtorno da Expressão Escrita, de acordo com os critérios diagnósticos do DSM-IV, são:
• A capacidade das habilidades de expressão escrita encontram-se significativamente inferior à média para a idade cronológica, capacidade intelectual e nível de escolaridade do indivíduo.
• A dificuldade na expressão escrita apresentada pelo indivíduo interfere de modo significativo nas atividades cotidianas que requeiram habilidades de escrita, como escrever frases gramaticamente corretas e parágrafos organizados. 
• Na presença de algum déficit sensorial, as dificuldades de escrita excedem aquelas habitualmente a este associadas. 
• O problema se caracteriza por dificuldades na composição de textos, erros de gramática e pontuação, má organização dos parágrafos, erros frequentes de ortografia e caligrafia precária.


Fonte: Marina E. Alves Guimarães – Fonoaudióloga – CRFª7480/MG
Departamento de Distúrbios de Aprendizagem relacionados à visão
Hospital de Olhos - Dr. Ricardo Guimarães


domingo, 2 de fevereiro de 2014

O que é Transtorno de aprender - TA?

O Transtorno de Aprendizagem é a inabilidade específica na leitura, na expressão escrita ou na matemática em indivíduos que apresentam resultado abaixo do esperado para seu nível de desenvolvimento, escolaridade capacidade intelectual. (American Psychiatric Association, 1994).

Os Transtornos de Aprendizagem afetam a habilidade do indivíduo  de falar, escutar, ler, escrever, soletrar, pensar, recordar, organizar informações ou aprender a matemática. Os transtornos de aprendizagem não podem ser curados. Duram para a vida toda.


Fonte: http://site.psicopedagogia-sp.com/distorbio-ou-transtorno.html

sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

As regras de Bill Gates...

·         Curiosidades e Dicas

ALGO QUE AS ESCOLAS NÃO ENSINAM 

  
Alguns conselhos que Bill Gates recentemente ditou numa conferência numa escola secundária sobre 11 regras que os estudantes não aprenderiam na escola.
Ele fala sobre como a  “política educacional de vida fácil para as crianças" tem criado uma geração sem conceito da realidade, e como esta política tem levado as pessoas a falharem em suas vidas posteriores a escola.
Muito conciso, todos esperavam que ele fosse fazer um discurso de uma hora ou mais... Bill Gates falou por menos de 5 minutos, foi aplaudido por mais de 10 minutos sem parar, agradeceu e foi embora em seu helicóptero...

Bill Gates


Regra 1
A vida não é fácil, acostuma-te com isso.

Regra 2
O mundo não está preocupado com a tua autoestima. O mundo espera que tu faças alguma coisa útil por ele ANTES de sentir-se bem contigo mesmo.

Regra 3
Não ganharás 5000 euros por mês assim que saíres da escola. Não serás vice presidente de uma empresa com carro e telefone

Regra 4
Se achas o teu professor rude, espere até ter um Chefe. Ele não terá pena de ti.

Regra 5  
Vender jornais velhos ou trabalhar durante as férias não está abaixo da tua posição social.   Os teus avós têm uma palavra diferente para isso: eles chamam de oportunidade.

Regra 6  
Se fracassares, não é culpa dos teus pais. Então não lamentes os teus erros, aprenda com eles.

Regra 7  
Antes de nasceres, os teus pais não eram tão críticos como agora.   Eles só ficaram assim por pagar as tuas contas, lavar as tuas roupas e ouvir-te dizer que eles são "ridículos". Então antes de salvares o planeta para a próxima geração, querendo consertar os erros da geração dos teus pais, tenta limpar teu próprio quarto.

Regra 8
A tua escola pode ter eliminado a distinção entre vencedores e perdedores, mas a vida não é assim. Em algumas escolas não repetes mais de ano e tens quantas chances precisares até acertar. Isto não se parece com absolutamente  NADA na vida real. Se pisares o risco, estás despedido... RUA! Faz certo da primeira vez!

Regra 9
A vida não é dividida em semestres. Não terás sempre os verdes livres e é pouco provável que outros empregados te ajudem a cumprir as tuas tarefas no fim de cada período.
Regra 10
Televisão NÃO é vida real. Na vida real, as pessoas têm que deixar o barzinho ou a Discoteca e ir trabalhar.

Regra 11  
Seja simpático com os C.D.Fs - aqueles estudantes que os demais julgam que são uns manés. Existe uma grande probabilidade de vires a trabalhar PARA um deles.

Bill Gates, dono da maior fortuna pessoal do mundo e da Microsoft, a única empresa que enfrentou e venceu a Big Blues, IBM, que construiu o primeiro computador, cérebro eletrônico mundial, desde a sua fundação em meados de 1900.
Reflitam...
 
Sobre o autor do site vocevencedor.com.br:
Flávio Souza- Formador de Coaches da International Coaching Community – ICC e Lambent do Brasil - CEO da Você Vencedor Soluções Empresariais

quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Crianças são como borboletas ao vento...

"Crianças são como borboletas ao vento...algumas voam rápido...algumas voam pausadamente...mas todas voam do seu melhor jeito. Cada uma é diferente, cada uma é linda e cada uma é especial".

Autor desconhecido




quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Reconheça sinais de dificuldades de aprendizagem do seu filho

Observar como a criança faz as lições de casa e o que diz sobre a escola ajuda a identificar problemas sérios


É possível perceber desde cedo se seu filho tem dificuldades escolares ou algum transtorno mais sério. Se a criança está indo mal na escola, o primeiro passo é conversar com os professores, para saber se os problemas de aprendizado são pontuais ou já persistem há algum tempo.

Outra ação, recomenda Sandra Torresi, professora de neuropsicologia na Universidade de Morón, na Argentina, é checar se a visão e audição da criança estão bem. “Quem não enxerga o que está na lousa e nos cadernos ou não ouve a professora não aprende.” Eliminando a chance de algum problema sensorial, é hora de buscar indícios de distúrbios de aprendizado.

Confira algumas dicas:
> O primeiro e mais claro sinal de dificuldades escolares ou transtornos é o baixo desempenho na escola. Procure saber se seu filho está sempre atrás em relação aos colegas, tem notas muito baixas ou não consegue aprender conteúdos básicos.
> A criança que tem desempenho médio, mas realiza um esforço extraordinário ou faz tudo com lentidão acentuada também deve ser observada. 
> Fique de olho se há quedas inesperadas no desempenho. Alunos com leves problemas no processamento de informações, por exemplo, podem aprender a ler, mas têm dificuldades quando as exigências em torno da compreensão de leitura aumentam. 
> Seu filho enrola ao máximo para começar a fazer a lição de casa? Pode ser uma forma de se poupar de fazer tarefas que são penosas ou impossíveis. 
> Observe ainda se seu filho faz lições com pressa, deixando-as incompletas. 
> Reclamações de cansaço, dor de estômago e outros incômodos para não ir à escola podem indicar desconfortos relacionados ao estresse. 
> Queixas gerais sobre a escola, como dizer que os colegas são chatos, que a professora é injusta, também devem ser observadas. 
> Se seu filho se queixa de que as lições são muito difíceis ou que as aulas são entediantes, ele pode estar com dificuldades para acompanhar a turma. 
> Dependendo do temperamento da criança, as dificuldades de aprendizagem podem ter reflexos no comportamento e em seu humor. Problemas como medo, raiva ou ansiedade excessivas devem ser investigados, assim como atitudes antissociais e escapistas. 
> Perda de confiança e de autoestima são os “efeitos colaterais” mais comuns de dificuldades de aprendizagem. Estudantes com baixo desempenho a longo prazo tendem a se ver como incapazes de aprender. Fique atento quando ouvir de seu filho frases como: “Sou burro mesmo”, “Não tenho jeito”, “Não consigo fazer nada direito”. 
Referências: Sandra Torresi, da Universidade de Morón, e o livro “Dificuldades de Aprendizagem de A-Z: Guia Completo para Educadores e Pais”, de Corine Smith e Lisa Strick (Ed. Penso). 
Fonte: http://revistaepoca.globo.com/Sociedade/noticia/2012/08/reconheca-sinais-de-dificuldades-de-aprendizagem-do-seu-filho.html

terça-feira, 28 de janeiro de 2014

A mãe desnecessária

A boa mãe é aquela que vai se tornando desnecessária com o passar do tempo.


Várias vezes ouvi de um amigo psicanalista essa frase, e ela sempre me soou estranha. Chegou a hora de reprimir de vez o impulso natural materno de querer colocar a cria embaixo da asa, protegida de todos os erros, tristezas e perigos. Uma batalha hercúlea, confesso. Quando começo a esmorecer na luta para controlar a supermãe que todas temos dentro de nós, lembro logo da frase, hoje absolutamente clara. Se eu fiz o meu trabalho direito, tenho que me tornar desnecessária.

Antes que alguma mãe apressada me acuse de desamor, explico o que significa isso. Ser “desnecessária” é não deixar que o amor incondicional de mãe, que sempre existirá, provoque vício e dependência nos filhos, como uma droga, a ponto de eles não conseguirem ser autônomos, confiantes e independentes. Prontos para traçar seu rumo, fazer suas escolhas, superar suas frustrações e cometer os próprios erros também.

A cada fase da vida, vamos cortando e refazendo o cordão umbilical. A cada nova fase, uma nova perda é um novo ganho, para os dois lados, mãe e filho.
Porque o amor é um processo de libertação permanente e esse vínculo não para de se transformar ao longo da vida. Até o dia em que os filhos se tornam adultos, constituem a própria família e recomeçam o ciclo.

O que eles precisam é ter certeza de que estamos lá, firmes, na concordância ou na divergência, no sucesso ou no fracasso, com o peito aberto para o aconchego, o abraço apertado, o conforto nas horas difíceis.

Pai e mãe – solidários – criam filhos para serem livres. Esse é o maior desafio e a principal missão. Ao aprendermos a ser “desnecessários”, nos transformamos em porto seguro para quando eles decidirem atracar.

“ Dê a quem você Ama :
Asas para voar…
Raízes para voltar…
Motivos para ficar… ”

Dalai Lama


Fonte: http://mensagensepoemas.uol.com.br/mensagem/boa-mae-boa-mae-e-aquela-que-vai-se-tornando-desnecessaria-com-o-passar-do-tempo-varias

segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

8 motivos para apostar nos livros

1. Amplia o conhecimento geral
Ler é um ato valioso para o nosso crescimento pessoal e profissional

2. Desenvolve o repertório
Além de ser envolvente, a leitura expande as referências e a capacidade de comunicação

3. Estimula a criatividade
Ler é fundamental para soltar a imaginação. Por meio dos livros, criamos lugares e personagens

4. Aumenta o vocabulário
Graças aos livros, descobrimos novas palavras e novos usos para as que já conhecemos

5. Emociona e causa impacto
Quem já se sentiu triste ao fim de um romance sabe o poder que um bom livro tem

6. Muda sua vida
Quem lê desde cedo está muito mais preparado para os estudos, para o trabalho, para a vida

7. Liga o senso crítico na tomada
Livros, inclusive os romances, nos ajudam a entender o mundo e a nós mesmos

8. Facilita a escrita
Ler é um hábito que se reflete no domínio da escrita. Quem lê mais escreve melhor



Fonte: http://educarparacrescer.abril.com.br/blog/isto-da-certo/2009/12/10/212572/